Diz um ditado popular que “os olhos são a janela da alma”, mas o olhar não se resume apenas ao ato físico. Existe uma cadeia de reflexos em nosso corpo que desencadeiam o olhar, sendo o mais importante deles, a própria imaginação.
Uma iniciativa diferente fez a diferença na vida de pessoas que apostam na fotografia como forma de obter experiências sensórias diferenciadas. “O projeto de fotografia consiste em trabalhar os recursos comunicantes e interativos da linguagem fotográfica no contexto da deficiência visual, com o objetivo de promover a melhoria da qualidade de vida.” São com essas palavras que o psicólogo e fotógrafo Walteir Costa, servidor público da Secretaria de Educação, definiu o projeto de educação especial que propôs, tendo a finalidade de fazer com que o deficiente visual acredite que pode passar a viver a imagem de forma diferente e viajar através da fotografia.
A iniciativa começou em 2013 e concluiu o primeiro módulo com uma exposição chamada “A Fotografia além das fronteiras visuais”, contando com cinco participantes. A mostra teve como objetivo fortalecer a auto estima através de um processo interativo de inclusão, apresentando o resultado do curso de fotografia para a sociedade.
Através da fotografia, os deficientes visuais passam a ter emoções cada vez mais intensas, já que o deficiente visual consegue ter uma percepção visual do ambiente que o rodeia, utilizando-se dos outros sentidos como tato, olfato e audição.
A continuidade das ações vem sendo implementadas com dificuldade pela Associação dos Deficientes Visuais do Estado de Rondônia – ASDEVRON, embora a proposição tenha sido feita através da Secretaria de Educação do Estado, que descontinuou o apoio.
“As bases da educação especial estão fundamentadas nas mesmas perspectivas humanísticas da psicologia enquanto reconhecimento e valorização das capacidades afetivas, cognitivas e sociais do ser humano. Estamos aguardando o retorno da gestão do Projeto no âmbito da SEDUC que foi a proponente, para sua implementação”, complementa o psicólogo, que noticia a previsão de continuação do projeto com abertura de novas turmas e realização de palestras e exposições.
O objetivo maior do projeto é ampliar as fronteiras conceituais através da possibilidade de uma prática fotográfica comprometida com a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência visual.
A arte da fotografia praticada por artistas como esloveno Evgen Bavcar quebram o conceito de que é necessário enxergar para conseguir captar imagens. O australiano Brenden Borellini é outro exemplo. Aposta na arte da fotografia para transmitir sua perspectiva de mundo. O fotógrafo é cego e surdo e conta com suporte tecnológico de uma impressora 3D para “sentir” os registros feitos.
São histórias inspiradoras que trazem a tona o que a educação e projetos como esse podem despertar em todos os que gostam de desafios e que lutam por um sonho. Todos podem ir além do que imaginam, com dedicação e pessoas como Walteir Costa que se propõe a fazer do mundo um lugar mais acessível a todos.
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